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19.3.09

A forte melodia da labuta


Alguns trabalhos têm a capacidade de ir fundo nas raízes culturais brasileiras. E já de antemão, antes de qualquer análise de mérito, já se fazem valer pelo seu processo de busca, reconhecimento e continuidade da cultura popular. Esta, que de tão incrustada na alma do povo brasileiro, às vezes fica recolhida lá no fundo. O projeto Cantos de Trabalho é um desses trabalhos. Registrando cantos entoados pelas mulheres que trabalham no campo, em várias regiões do país, ele é uma importante contribuição para a preservação do patrimônio imaterial brasileiro. Em entrevista, Renata Mattar, da Cia. Cabelo de Maria, fala da experiência e da labuta cantada dessas mulheres.

Durante 10 anos, Renata Mattar perambulou Brasil afora, mata adentro, recolhendo cantigas, missas, cânticos, lamentos entoados pelas mulheres trabalhadoras do campo. O resultado deu origem ao projeto Cantos de Trabalho, lançado pela Cia. Cabelo de Maria, pelo selo Sesc – mais uma vez o Sesc, exemplar.

São batedeiras de feijão, descascadeiras de mandioca, fiandeiras de algodão, destaladeiras de fumo. Mulheres que mantém a tradição da música em seu árduo cotidiano de trabalho. Cantigas transmitidas oralmente, por gerações de mulheres que as aprendem junto com o próprio ofício, como uma coisa só. Músicas que, reunidas, formam um rico patrimônio imaterial preservado.
O espetáculo leva ao palco as destaladeiras de fumo de Arapiraca (AL). A despeito do estranhamento de cantar sem “trabalhar”, têm a naturalidade de quem canta há séculos. Com cenografia, luzes e acessórios que remetem aos ambientes de trabalho do campo, o show escancara o poder de produção da mulher, em termos profissionais e artísticos. Os músicos Gustavo Finkler, Lucilene Silva e Felipe Dias completam a Cia. Nessa entrevista, que registra lindamente esse processo todo, Renata Mattar diz que o que mais encanta nesses cantos de trabalho é a beleza. Para quem os ouve, a sensação é a de que a labuta é pesada, mas a alegria, maior.

Abaixo a entrevista com Renata Mattar.

De onde surgiu a idéia de pesquisar os cantos de trabalho, especialmente os cantos que envolvem o universo do trabalho feminino no campo? Seu texto no encarte os relaciona com os acalantos ouvidos na infância. A motivação, além de sentimental, vem também de uma preferência musical pelos coros femininos?

Minha primeira ligação com os cantos de trabalho foi em Vila Fernandes, com as Destaladeiras de Fumo de Arapiraca (AL) em 1998. Nessa época eu morava em Recife e formei, ao lado de percussionistas de lá, o grupo Comadre Florzinha. Fazia parte desse grupo a Alagoana Telma César que me mostrou a riqueza da cultura popular de Alagoas através de Mestra Virgínia,
Mestra Hilda, Mestra Luzia, e muitos outros personagens do guerreiro e do coco de Alagoas.

Passei a visitar Maceió com certa freqüência, pois me encantei completamente com o repertório e a força musical dessas mulheres.
Já existia um interesse grande meu especialmente nas vozes femininas, no repertório cantado por mulheres em diversas culturas. Antes de morar em Recife fiz parte de um quarteto vocal feminino onde o repertório era formado por benditos, incelenças, cantigas de ninar, cantos de lavadeiras, etc... Mas até então a pesquisa desse repertório vinha dos livros e algumas gravações.

Ainda nas andanças pelas Alagoas comecei a perguntar pelos cantos de trabalho. Me informaram
sobre algumas casas de farinha no interior e também falaram das tais “Destaladeiras de Fumo de Arapiraca”. Lembro que me despertou uma curiosidade tão grande que consegui rapidamente marcar uma visita lá em Vila Fernandes (município de Arapiraca) onde um grupo de mulheres já esperava prontinho pra começar a cantar.

Antes de chegar em Arapiraca conhecia alguns cantos de trabalho recolhidos por Mário de Andrade, como os cantos de carregadores de piano. Ou através da pesquisadora Lydia Hortélio, que registrou as cantigas do Batalhão de Trança na cidade de Serrinha (BA). As cantigas de colheita de cacau registradas na coleção Brasil Singular Plural também na Bahia.

Mas depois de ouvir pessoalmente o canto daquelas mulheres, o impacto foi tão grande que não tirei mais da cabeça a idéia de viajar registrando as cantigas que ainda existissem na memória de trabalhadores rurais ou ainda estivessem vivas como manifestação em alguns poucos lugares pelo interior do país.

De onde você partiu na pesquisa e como foi parar nas comunidades onde recolheu as canções (BA, MG, AL, SE)?


A pesquisa foi feita de diversas maneiras: informações de outros músicos pesquisadores de cada região, Secretarias de Cultura, sites, livros, cds, enfim... Cada lugar foi uma história diferente.
O que me levou mais próximo desses cantos, desses lugares tão escondidos, foi sempre alguém que já andava por lá há bastante tempo e de alguma maneira tentava preservar essa cultura.

No caso das comunidades na Bahia foi através de Ricardo Reira, um produtor cultural da região de Feira de Santana, que conhece tudo por lá. Ele me levou a lugares onde ainda se praticam os mutirões de roça, as farinhadas, a bata do feijão. E conseguimos registrar alguns grupos cantando de verdade enquanto trabalhavam. Isso foi incrível, pois na maior parte dos lugares essa realidade já está muito distante e só resta a memória dos mais idosos.

Em Jequitibá (MG), foi o músico Eliezer Teixeira quem me levou pra conhecer a emocionante Capina de Roça, feita por homens da região. Também marcou uma visita na casa das Cantadeiras do Souza, que cantam as Petições de Chuva como parte do ciclo de plantio e colheita.

Cheguei nas Quebradeiras de Coco Babaçu no Maranhão, através de uma matéria que achei na internet. A partir daí fiz contato com uma líder de assentamentos no interior do Maranhão e fomos lá gravar no meio de uma fazenda em São José do Egito.

O percussionista paulista Ari Colares me ajudou muito na pesquisa, localizando algumas pessoas fundamentais como o músico Sergival Gomes. Através dele cheguei em Propriá (SE), onde grupos de mulheres cantam as memórias do trabalho no plantio e colheita do arroz. As plantadeiras de arroz de Propriá na beira do São Francisco.

Fiz também algumas visitas para registrar as memórias do trabalho cantado no Rio Grande do Sul, em Santo Antônio da Patrulha. Os Oilairais, cantigas de tradição açoriana para acompanhar os mutirões de roça que ainda permanecem vivas na memória de Seu Orêncio, um ex-trabalhador rural que formou um grupo com a família e se apresenta na região.

Em Florianópolis conheci um grupo de mulheres que cantaram no engenho de cana e hoje se apresentam como um grupo da terceira idade tirando versos e mostrando como eram as chamadas Ratoeiras.

Em Goiás cheguei na cidade de Hidrolândia para conhecer as fiandeiras de algodão, que ainda usam rocas de madeira para fiar e eventualmente ainda cantam nos encontros. Esse contato foi feito com a secretaria de turismo de Hidrolândia.

Também em Alagoas, registrei um grupo de mulheres cantando numa casa de farinha, em Porto Real do Colégio. Por sorte, o prefeito da cidade na ocasião, Eraldo Cavalcanti, era um grande admirador da cultura local e registrou o canto dessas mulheres num cd que ele mesmo fez a distribuição.

Enfim.... mais ou menos isso

No cotidiano de trabalho das mulheres das comunidades, a cantoria deve ser tão habitual quanto cozinhar, lavar a roupa, visitar o vizinho. O que você fazia para explicar para essas senhoras o que você estava fazendo ali e falar do valor artístico e cultural desses cantos? Como era essa aproximação e o ganho de intimidade? E como era a recepção em cada local?

Infelizmente a cantoria já não é mais um hábito em muitos desses lugares que visitei. Elas mesmas contam que depois da chegada do rádio e da TV tudo mudou bastante e essas reuniões e mutirões foram desaparecendo.

Mas felizmente, em algumas comunidades os trabalhadores já estão cientes do valor cultural dessas manifestações e por isso quando chega alguém para pesquisar eles têm muito gosto e orgulho em mostrar. Principalmente se percebem que você tem interesse em divulgar as manifestações locais.

É muito importante que exista um retorno da pesquisa para as comunidades. Sempre mandar de volta as gravações, fotos, fazer visitas, enfim, criar um vínculo verdadeiro e não somente passar por eles levar tudo e sair por aí gravando e fazendo show. Esse retorno faz com que a confiança aconteça e, aí sim, tudo flui.

Quanto mais distante das cidades grandes a acolhida é maior, te recebem da melhor maneira que podem, sempre oferecendo muita comida, tudo o que têm. Algumas vezes eu dormia na casa dessas senhoras e acordava com a mesa de café da manhã lotada com bolo, tapioca, macaxeira, peixe, frango, sucos de diversas frutas, etc... um verdadeiro “brunch” digno de qualquer padaria de São Paulo, mas com muito mais sabor.

E o mais incrível é que a grande parte dessas pessoas tem uma renda de um ou dois salários para manter a família toda. E você só sai da casa deles de “bucho cheio”, como diz Dona Rosália lá de Vila Fernandes.

Como foi o processo de registro das cantigas? Acompanhava as mulheres na lida, nos festejos, participava dos rituais, gravava? Conte um pouco da sua dinâmica.

Muitas vezes eu viajava por conta própria com o meu MD e chegando nos lugares, depois de conhecer e conversar um pouco com as pessoas, começava a perguntar das cantigas e ia registrando.

Acompanhava o trabalho todo, às vezes até trabalhava também. Como aconteceu numa casa de farinha na Bahia. Era tanta mandioca que chegava pra elas descascarem que deixei o gravador num canto peguei uma faquinha e participei do mutirão, cantando também.

No final do trabalho sempre vem a festa, muita comida, muito samba de roda ou coco, enfim, muita comemoração e agradecimento pela colheita, pelo trabalho. E aí a gente cai na dança junto, é claro.

Depois de um tempo pesquisando os cantos de trabalho, fui convidada para um projeto que estava sendo desenvolvido pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário. O amigo e músico Ari Colares me convidou para fazer junto dele um mapeamento dos cantos de trabalho para a realização de um livro que seria acompanhado de CD.
Nesse período tive uma estrutura grande para as gravações, pois era acompanhada nas viagens pelo músico André Magalhães (A Barca), que levava seu estúdio portátil e gravava tudo da melhor maneira. Também foi tudo gravado em DVD e fotografado, enfim, um material pronto para ser publicado, mas até hoje o projeto não foi concluído, está parado.
Lucilene Silva, sua parceira da Cia., também contribuiu com a pesquisa, assim como outros parceiros. Como se deu a junção desses materiais, a escolha do repertório, da linha do disco?

Quando pensamos em formar a Cia Cabelo de Maria lembrei imediatamente da Lucilene para cantar comigo, não só pelo timbre de voz dela que eu achava muito bonito, mas também pela proximidade dela do universo dessas cantigas. A Lucilene pesquisa brincadeiras infantis cantadas e havia registrado cantos de trabalho de fiandeiras de algodão no Vale do Jequitinhonha (MG). Algumas dessas cantigas que ela gravou acabaram entrando no show e no CD, o que enriqueceu muito o nosso repertório.

Sobre a “manufatura” do disco em si, como foi o transporte de uma música essencialmente melódica, crua, para uma harmonização com instrumentos de corda e percussão. Aliás, é notável como as cordas conservam a delicadeza e a fluidez das melodias e a percussão traz a ambiência sonora, que remete ao campo (toque de sementes, paus, peneira, banquinho). Como foi a construção desses arranjos?


Essa resposta eu deixo pro Gustavo que é responsável pelos arranjos e direção musical: a grande dificuldade do meu trabalho consistia justamente em “meter a mão” no material, mas conservar a pureza, a delicadeza e a beleza daquelas cantigas. Resumindo, eu não devia “atrapalhar”. Me era bastante claro que aquelas canções conseguiam pegar um atalho desconhecido e ir direto pros corações das pessoas. Eu não poderia obstruir esse caminho. Optei pela simplicidade, pelos sons acústicos, o violão e a viola caipira, com contracantos de violino e violoncelo, que trazem um pouco da sonoridade erudita, o que eu achei que poderia funcionar muito bem. Tivemos a sorte de contar com a intuição e com um arsenal incrível de sons da percussionista Simone Soul, que ajudou a finalizar a sonoridade com grande sensibilidade. Foi um trabalho delicado. Mesmo o que é muito animado mantém sua delicadeza. Isso era o mais importante. E depois foi maravilhoso ver que os arranjos tinham sido aprovados pelas destaladeiras de Arapiraca e pelo mestre Nelson Rosa. A missão estava cumprida.

Sobre a concepção musical ainda, os arranjos vocais são muito apurados (as vozes que se abrem, as sobreposições). Os arranjos vocais originais foram mantidos? O que se mantém e o que se diferencia das formas de cantar próprias dessas trabalhadoras? E como foi a junção da técnica de vocês (sua, de Lucilene, Ceumar) com o modo quase visceral com que essas mulheres entoam os cantos?


Foi tudo muito natural em relação às vozes. Fomos cantando nos ensaios e sobrepondo intervalos sem pensar muito em arranjo vocal. De alguma maneira como acontece nos grupos de trabalhadoras, só que como normalmente são muitas vozes vão surgindo harmonias e diversas possibilidades. Elas têm esse dom de harmonizar sem nem se preocupar com isso. As mulheres que têm vozes mais graves abrem uma voz lá embaixo de todas. A outra um agudo que você nunca teria pensado com a maior naturalidade do mundo. E o resultado é de arrepiar!!!

Procuramos sempre manter o nosso jeito de cantar, nunca tentando imitar sotaque ou timbres, pois soaria falso. Acho que é bacana isso no trabalho, a mistura das vozes, o colorido que isso dá. Elas gostam de ouvir a gente cantando as musicas delas e isso é bem importante.

Voltando às comunidades, como se dava a transmissão desse conhecimento (os cantos, missas, rezas, cantigas, lamentos etc) às gerações mais novas? Era natural a assimilação? Mulheres mais novas já vão se inserindo ou há alguma resistência a esse aprendizado?

É muito direta essa transmissão de geração pra geração. Como qualquer outro costume, a musica vai sendo assimilada pela repetição e passada adiante. O que acontece muito hoje em dia é que as gerações mais novas deixaram de se interessar por esse aprendizado, pois o que vem de fora, através do rádio e tv, é muito mais legal de conhecer. Aí o que é deles passa a ser visto como uma coisa velha e sem beleza.

Assim como as casinhas coloridas lindas vão ganhando azulejo marrom na fachada e perdem totalmente a personalidade, também as músicas, roupas de nylon e tudo mais que chega de fora vai sendo assimilado fazendo com que a cultura local desapareça.

Lá em Arapiraca, com as destaladeiras de fumo, aconteceu uma coisa muito interessante. As pessoas mais jovens da comunidade estão se interessando em aprender as musicas e danças com os mais idosos, pois viram isso virar cd, dvd, shows em São Paulo, enfim...Perceberam que tem algo muito forte e bonito lá pertinho. Na escola se formou um grupo para aprender as cantigas e o coco de roda com o Mestre Nelson Rosa. Já estão até se apresentando. Essa é uma garantia de preservar a cultura, quando as crianças tomam gosto pela coisa e sentem orgulho disso.

Tem acontecido isso com outros grupos como A BARCA em diversos lugares por onde pesquisam e registram as festas. Os jovens passam a se interessar, pois percebem que aquilo faz sucesso fora dali.

“Cantos de Trabalho” revela especialmente a presença da mulher no universo da cultura popular. Algo pouco comum principalmente com relação ao cancioneiro brasileiro. Como você vê a figura da mulher na cultura popular e na música brasileira hoje?

Na realidade por um gosto pessoal eu acabei optando pelos trabalhos mais femininos, mas os cantos de trabalho em geral são realizados por homens e mulheres. Gravei vários grupos só com homens cantando. As batas do feijão - Capina de Roça - vários tipos de mutirão de roça só com homens. Até nas casas de farinha sempre tinham alguns homens da família cantando junto.
Para a gravação do cd e o show Cantos de Trabalho eu acabei selecionando, junto com o Gustavo, mais a parte feminina, pois tinha relação com a concepção do trabalho.

O etnomusicólogo Paulo Dias demonstra, em outro texto de encarte do disco, como esses cantos de trabalho vão contra a lógica alienante e pouco criativa do trabalho moderno. Pela quantidade de canções que você disse haver no repertório dessas senhoras, parece que o que ocorre de fato é um trabalho criativo. Correto?

Está tudo muito vivo pra elas. Por exemplo: os versos são sempre tirados na hora de acordo com o humor de cada uma e com a situação que está acontecendo no momento. Na hora do trabalho enquanto cantavam, ocorria uma conversa cantada em versos. Isso é pura criatividade.

Como diz Paulo Dias no encarte: “O gesto deixa de ser apenas motor, ajuda a escandir o fluxo da memória e o brotar da invenção”. Acho que essa frase resume tudo.
A respeito do show, há uma preocupação clara de que a cenografia, a luz e a própria presença das destaladeiras de fumo de Arapiraca reproduzam os ambientes de trabalho que as músicas exploram. Como é o gosto de trazer para a cidade um pouco do trabalho no campo?

Sinto que as pessoas na cidade se encantam e emocionam muito com tudo isso, pois existe uma saudade pra quem viveu no interior e também pra quem nunca viveu essa realidade. No meu caso mesmo, nasci em São Paulo, na Av Paulista, e isso me diz tanta coisa. Acho que está lá nas nossas origens, o contato com o alimento, com a terra, sei lá.

Mas o gosto é bem bom!!!

E como vêm se sentindo essas senhoras de Arapiraca nessa “turnê” pelo sudeste? Não teve vontade de trazer as batedeiras de feijão, raladoras de mandioca, apanhadoras de cacau e todas as demais?

Elas se sentem muito felizes aqui. Quando estão no palco, não querem mais sair de lá. O contato que elas têm com o público é lindo, sempre querem abraçar muito as pessoas no final do show e saber o que acharam.

Eu sonho em trazer as outras comunidades também, mas por enquanto ainda quero divulgar bastante este CD que foi gravado com as destaladeiras e pra isso é importante a presença delas.
Cite, por favor, algumas referências musicais importantes para a Cia. Cabelo de Maria nesse processo de pesquisa e criação do “Cantos” (compositores, músicos, autores, mestres, etc.)
Todos os Mestres Alagoanos que conheci: Mestra Virgínia, Mestre Verdelinho, Mestra Hilda, Mestra Luzia de Coqueiro Seco, Mestre Nelson Rosa, Dona Rosália e todas as destaladeiras, enfim....Telma César, Mario de Andrade, Lydia Hortélio, Paulo Dias (CACHUÊRA), A Barca.

Tem muitos outros....

O que mais te encanta ou impressiona nesses cantos de trabalho?

A beleza.

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Um comentário:

  1. Gui, você já tinha me falado dela... já tinhamos visto algumas coisas na internet, mas foi ótimo ler a entrevista dela inteira. A pesquisa foi o máximo. Parabéns pelo blog, tá ótimo! beijos Bell Gama

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